FAZER O QUE GOSTA OU GOSTAR DO QUE FAZ?
01/2017
Por: Antônio Braga
Segundo pesquisas, em torno de 70% das pessoas fazem o que não gostam e passam a vida gastando energia reclamando dos seus empregos. Mas a pergunta é: Por que não mudar de atitude e procurar executar atividades de que goste? Geralmente se tem como resposta que isso não é tão fácil. Muita gente diz que é obrigada a trabalhar no que não gosta pela necessidade de sobrevivência, já que o mercado não oferece tantas oportunidades! Será que a realidade é essa mesmo?
O mercado oferece muitas oportunidades, mas para aproveitá-las é fundamental que a pessoa esteja preparada e, também, assumir os bônus e ônus de cada profissão. Não existe emprego e nem patrão ideal. Tudo depende da percepção de cada indivíduo. Se a pessoa trabalha no que não gosta, mas executar suas atividades com amor e dedicação, com certeza, surgirão grandes oportunidades para a situação se inverter.
Vejamos alguns fatores que favorecem o crescimento profissional, mesmo que a pessoa esteja executando atividades que não gostaria:
AMBIÇÃO: Para ter sucesso, é fundamental que o profissional seja ambicioso. Mas essa ambição tem que ser positiva, no sentido de crescer com ética e competência. Quando ela é negativa, pensando-se em passar os outros para trás, a consequência é danosa para si próprio. Temos que aprender a competir com cooperação, pois a competição por si só passa a ser uma relação ganha-perde que se transforma em perde-perde.
METAS: Não se alcança o sucesso sem metas. Portanto, elas têm que ser bem definidas, escritas, datadas e acompanhadas para saber se estamos no caminho certo, de modo a corrigi-las ou serem aperfeiçoadas.
TRABALHO: Outra coisa que muita confunde é que quem trabalha muito não tem tempo para ganhar dinheiro. Mas o que é trabalhar muito? Não significa fazer muito esforço físico, mas principalmente esforço mental. É a junção dois, sendo o esforço mental em maior proporção. Também, é fundamental que a pessoa esteja sempre disposta a caminhar um quilômetro a mais, mesmo não sendo remunerada para isso. Fazer apenas a obrigação o tempo todo, com certeza não leva ao sucesso.
PERSISTÊNCIA: Tudo na vida tem seu grau de dificuldade. A estrada do sucesso é sinuosa e cheia de obstáculos, que não são superados sem esforços. Para isso, é fundamental que a pessoa esteja disposta a fazer sacrifícios no sentido de transpor esses obstáculos. Em vez de tirar as pedras do caminho deve-se caminhar por cima das pedras.
COMUNICAÇÃO: A boa comunicação favorece os relacionamentos, de suma importância para o crescimento profissional. Para ser eficaz, a comunicação tem que ser clara, objetiva e com escuta ativa. Procedendo assim, há entendimento entre os interlocutores.
ATITUDE: Infelizmente muita gente adota a atitude reativa fazendo apenas o que se manda. Algumas pessoas nem isso fazem, precisando ser empurradas. O diferencial está na ação por antecipação, na proatividade.
AUTOESTIMA: A primeira pessoa de quem devemos gostar é de nós mesmos. Do contrário, não é possível fazer com que os outros gostem da gente. Quando se tem a autoestima elevada os relacionamentos passam a ser alegres, entusiasmados e saudáveis.
ERROS: Errar é humano e todos nós falhamos. Os erros são verdadeiros mestres, ensinando-nos a fazer as coisas de modo diferente. Um dos grandes obstáculos para o crescimento profissional é o medo, que é combatido com a coragem, a qual por sua vez é adquirida através do conhecimento. Quem tem medo de errar ficará sempre com atividades secundárias.
HÁBITOS: Somos seres de hábitos e há uma tendência natural de se adquirir hábitos que não sejam tão bons. Quanto mais se substitui hábitos ruins por bons hábitos, avança-se no crescimento profissional.
INOVAÇÃO: O mundo exige mudanças rápidas e constantes. Sendo assim, é fundamental a flexibilidade para se adaptar e acompanhar essas mudanças, saindo da mesmice e fazendo diferente.
Recife, 04/01/2017
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